A Motivação no Ensino da Matemática

A Matemática entre todas as disciplinas é tida  como o osso duro de roer.
Será porque é considerada uma disciplina difícil, ou porque que não se sabe muito bem para que ela vai servir em nossas vidas e porque às vezes não tem nenhuma aparente aplicação direta em nosso cotidiano.

Talvez, há alguma verdade nisto. Raiz quadrada? expressões algébricas? funções? equações? Em que isso vão me servir? "são perguntas a que fomos obrigados a enfrentar na sala de aula/classe mais de uma vez. E com razão:  falta um pouco de matemática para ser "vendido" de uma forma melhor.

A matemática da vida

Uma previsão do tempo, ligar uma lâmpada, o lançamento de dados, um gráfico de dados num jornal de grande circulação, uma formação do floco de neve, a rotação de um pião, o aumento de uma lupa, o crescimento de uma planta, a aerodinâmica da asa de um avião ou o envio de dados em uma rede de computadores. Tudo isso são fenômenos físicos que têm em sua formulação muita matemática aplicada.

As práticas da Matemática, traz não somente a verdade, mas a beleza suprema. Uma beleza fria e austera, sem as pompas lindas da pintura ou da música que podem colorir o pensamento cientifico.
Por sua parte, Ian Stewart, Professor de matemática na Universidade de Warwick, chama-lhe “A matemática da vida”, quando aborda o mundo da matemática na natureza em um dos seus livros.

Ele escreve de uma forma muito agradável e didática todos os tipos de perguntas que se relacionam com a matemática e a biologia, e quando estão juntas, essas duas disciplinas são resolvidas com grande sucesso em algumas das questões científicas que acompanharam os pesquisadores por anos e anos.

Um novo olhar para a matemática
As atividades de motivação e introdução, quando são expostos com vários vídeos que sejam até espetaculares e outros recursos da mídia. Mas, se eles ocorrem isolados, sem qualquer conexão com o conteúdo correlato. Pode ser que dedicar tempo nessas condições, para preparar estes materiais seria um esforço em vão. Com um pouco de sorte vai-se conseguir impressionar muito pouco alguns de nossos alunos.

A abordagem ideal em um assunto como matemática seria manter essa curiosidade por meio de resolução de problemas. É verdade que isso  não é sempre fácil de se realizar, especialmente sobre os tópicos que são mais "teóricos".
No entanto, a chave pode ser em um 'novo visual' do conteúdo. E isto é o que propõe precisamente Dan Meyer em sua palestra que vale a pena conferirmos.

Problemas reais, mentes curiosas.







Os alunos precisam explorar problemas para que se sentem curiosidade. Desejável seria colocar situações que provocam na necessidade de formular perguntas para si. Estudantes com preocupação para dar respostas às suas perguntas; Isso seria o ponto de partida ideal em qualquer aula de matemática.

Os números inteiros são infinitos, mas...onde termina ... há mais um número par ou ímpar? Perguntas sobre este tipo de segurança que pode ser usado para despertar curiosidades.

Animação 3D, robótica e outras tecnologias.
É uma tentativa de ter-se um pouco do marketing da matemática e especialmente esses recursos devem ser aplicados nos primeiros anos do ensino médio, servindo-se da tecnologia e da ciência da computação  e apresentam-se como o melhor forma de resposta a motivação, para responder a tantas perguntas sobre a aplicação prática da matemática.

Robótica, design gráfico, animação 3D ou a criação de jogos de vídeo, são campos de aplicação em que matemática não está apenas está muito presente, mas que são primordiais as suas aplicações.

Também no GPU Technology Conference, há conversas que demonstram o poder de processamento no mercado do mais novo gráfico de unidades (GPU).  
Claro que nestas tecnologias há muito de matemática e geometria. Em particular, nesta demonstração de usar gráficos, podemos ver a versatilidade que tem um programa de computador para lidar com uma miríade de variáveis matemáticas, necessários para criar animações 3D  e que muito nos entretém.

Ver como um robô é capaz de resolver um cubo de Rubik em poucos segundos, é uma boa demonstração de matemática aplicada.
  
O cubo de Rubik, também conhecido como cubo mágico, é um quebra-cabeça tridimensional, inventado pelo húngaro Ernő Rubik em 1974. Originalmente foi chamado o "cubo Mágico" pelo seu inventor, mas o nome foi alterado pela Ideal Toys para "cubo de Rubik". Nesse mesmo ano, ele ganhou o prémio alemão do "Jogo do Ano"


Baseado no texto publicado por Enrique Benimeli en Innovación, Matemáticas no site: http://www.esferatic.com/





Para saber mais como motivar no ensino da Matemática, clique aqui





Comentários

  1. Gostamos muito deste conteúdo e do blog.
    Muito bem elaborado e fácil de se entender.

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  2. Olá professor Luis, obrigado por nos ajudar a entender essa complexa, porém maravilhosa matéria que é a matemática.
    Gosto muito de suas explicações que tornam mais fáceis para entender a matemática.
    Meus parabéns e obrigado!

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  3. Agradecemos aos elogios ao nosso blog e nos colocamos humildemente ao dispor de todos para sanar as suas dúvidas que estiverem ao nosso alcance.
    Um grande abraço aos dois leitores que comentaram e também aos 19 outros que sinalizaram positivamente até o momento ao conteúdo desta postagem.

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  4. Estou sempre debatendo sobre esse assunto com professores, pois muitos não concordam com minha forma de pensar ( primeiro pq 99% dos professores de matemática pesam que são deus e segundo que para eles não existe nem uma outra matéria escolar apenas a matéria deles) Mas sempre acreditei que para tornar a matemática interessante, teria que ser ensinado e aprendido o que vc usa no dia a dia , eu mesmo trabalhando a vida inteira com computadores, nunca usei nada do que eu aprendi de matemática depois da sétima série , segundo grau então tem coisa que vc aprende que nem engenheiros devem usar , então vc tem que aturar 3 anos seguidos um cara que pensar ser deus falando um monte de inutilidades que o deus afirma categoricamente que vc irá usar todos os dias de suas vidas.
    Querem tornar o ensino da matemática interessante na faculdade de matemática ensine os futuros professores a não acreditarem que são deuses e quando ensinarem uma nova matéria expliquem para que ela serve no seu cotidiano, no que aquele novo aprendizado vai ser útil no seu dia a dia ...É bem complicado da mente de um adolescente aceitar que tem que aprender algo que comprovadamente ele nunca irá usar na vida dele simples assim ...

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    1. Frederico, muito obrigado pela visita ao blog e pelo seu comentário que consideramos ser um alerta ou uma sugestão ao ensino atual da matemática.
      Um grande abraço!

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