Como a Matemática pode Ajudar a Solucionar o Problema da Obesidade
Será que a Matemática pode ajudar a resolver os problemas da obesidade?
Sabemos que tanto aqui no Brasil, quanto em outros países, muitas pessoas estão ficando cada vez mais obesas, por terem adquirido hábitos nada saudáveis na sua alimentação e ainda por levarem uma vida sedentária, causada por falta de atividades físicas regulares. Vamos aqui abordar o tema da obesidade numa visão da matemática e tentar entender porque este distúrbio vem se agravando em nossa população. Tais fatos se dão, em decorrência de hábitos cotidianos inadequados, como ficarmos muito tempo expostos vendo televisão, pelo uso excessivo da tecnologia, como celulares, internet ou por trabalharmos muitas horas, sentados e sem nos exercitarmos adequadamente. Algumas empresas hoje já vêm se preocupando com a saúde de seus colaboradores e dedicam algum tempo para incentivar as atividades físicas no ambiente de trabalho, cuja iniciativa vêm sendo muito elogiada pelos benefícios proporcionados, reduzindo problemas de saúde e diminuindo as faltas ao trabalho, que são causados por estes motivos. Muitas vezes, as pessoas obesas, para voltarem ao seu peso normal, vêm procurando soluções paliativas, como: dietas rápidas e se medicando por conta própria, numa tentativa angustiante de emagrecimento, quase sempre sem muito êxito. Como sabemos, com esta postura equivocada, que sempre ocorre com algumas pessoas que emagrecem rapidamente, e voltam rapidamente ao peso anterior porque ocorre aquele famoso efeito sanfona, ou seja, tomamos medicamentos, mudamos hábitos e emagrecemos e em seguida, voltamos ao mesmo patamar antigo por voltarmos aos mesmos hábitos inadequados. Mas, você sabe porque isso ocorre?
Pensando nisso, tomamos a liberdade de saber se a matemática poderia nos ajudar com algumas dicas e sugestões neste propósito. Continue lendo e verá como ela poderá nos dar uma resposta favorável e quem sabe, encontrarmos uma solução definitiva para os nossos problemas de saúde, relacionados ao excesso de peso.
Você sabe calcular seu índice de massa corporal (IMC)?
Em primeiro lugar, sugerimos que você descubra se está acima do seu peso, calculando o seu IMC (índice de massa corporal). Na rede, encontramos muitas fórmulas automatizadas para seu cálculo, mas vamos fazê-lo manualmente, pois o objetivo de nosso site é estimular os estudos matemáticos e exercitar também a nossa mente.
Veja a fórmula do IMC, que para usá-la, basta que você saiba seu peso em kg e sua altura em metros:
IMC = Peso/Altura², onde seu peso deve estar em quilogramas e altura em metros. Após fazer a conta acima, verifique em qual situação você se encontra, de acordo com a tabela abaixo:
Exemplos:
1. Se você pesa 70 kg e mede 1,73 metros, vejamos que seu IMC vale:
IMC = 70/1,73²
IMC = 70/2,99
IMC = 23,41 Kg/m²
Observando a tabela acima, concluímos que esta pessoa se enquadra em situação normal relativo ao IMC.
2. Supondo certa pessoa pese 80 kg e que sua altura seja 1,6 metros, então:
IMC = 80/1,6² → IMC= 80/2,56 → IMC = 31,25 kg/m²
Logo, esta segunda pessoa, segundo a tabela acima, se enquadra em Obesidade de grau I.
Agora, que você já sabe de sua situação em termos de obesidade, esclarecemos:
Se você está com peso normal, parabéns por sua disciplina, mas se não está ou conhece alguém que passe por este problema, então saiba o que a matemática nos aconselha para reduzirmos peso e voltarmos a ter nossa massa normal:
O fisiologista da matemática, “Kevin Hall” desenvolveu um modelo que pode prever como a sua massa corporal muda, em resposta a tudo que você ingere ou come. Ele criou um modelo matemático, para nós dar uma resposta condizente, após serem inseridas todas as variáveis como, altura, peso, porções de alimentos que comemos, realização de exercícios diários.
Este modelo ou fórmula matemática, poderia prever o peso ou o que uma pessoa poderia pesar, considerando os dados iniciais como, seu peso inicial atual, medidas de seu corpo e o que eles viessem a comer e se exercitar em determinado espaço de tempo. Mas, este modelo era complicado demais, pois envolvia centenas de equações muito complexas em termos práticos e sua adoção no dia a dia tornou-se inviável.
Afinal, quais as sugestões matemáticas para a solução da obesidade?
Pensando numa forma mais fácil de ser implementada por todas as pessoas envolvidas pela obesidade, os matemáticos desenvolveram uma série de sugestões, em forma de perguntas e respostas, para esclarecer o que pode fazer a diferença, em termos de emagrecimento, entre as quais:
a) O que é mais fácil: um obeso perder massa ou um magro ganhar peso?
Sabia que quanto mais obesa uma pessoa esta, mais fácil é para ela ganhar do que perder peso. Se ela ingerir um valor extra de 10 calorias por dia, em consequência. ela ficará mais obesa do que uma que seja mais magra de ingerir as mesmas 10 calorias a menos em sua dieta.
b) Será que a constante de tempo é um fator importante na perda de peso?
Sim, porque se você reduzir sua ingestão calórica, depois de um intervalo de tempo razoável, seu corpo atingirá o ponto de equilíbrio. Ele realmente leva cerca de três anos para completar uma dieta, e chegar ao seu novo patamar de peso. Nosso modelo prevê que, se você comer 100 calorias a menos por dia, em três anos, você vai ter, em média, perdido cerca de 4,53 kg., em "estado estacionário". Por isso não se engane com as propagandas milagrosas que prometem perda de peso em dietas que duram poucos dias!
c) Se eu ficar sem comer um dia, devo emagrecer?
As variações enormes em sua ingestão diária de alimentos não irão causar grandes oscilações de peso rapidamente, desde que a sua ingestão de alimentos média ao longo de um ano for a mesma coisa, ou seja, no mesmo patamar. De nada adianta, ficar sem comer um dia e no outro comer o dobro. Isto é porque o corpo de uma pessoa vai reagir lentamente à ingestão de alimentos. Especialistas no assunto de outras áreas sugerem que devemos ingerir pequenas porções em intervalos de tempo menores, pois isso ajuda a fazer com que nosso organismo fique mais rápido no processamento dos alimentos;
d) Você já se perguntou:- O que me causou a obesidade?
É muito simples, muito óbvio, algo que poucos querem ouvir: O fato foi causado pelo excesso de ingestão de alimentos e bebidas que foram consumidas por algum tempo, sem gastar estas calorias adicionais ingeridas, as quais são armazenadas em seu corpo em forma de gordura, para ser usada entre aspas, pelo seu corpo quando for necessário.
d) Comer fora pode engordar?
As pessoas hoje jantam e almoçam fora, comem muitos lanches, numa cultura errada e com essas grandes porções de comidas em restaurantes, que vêm utilizando alimentos saturados com gorduras, açucares e líquidos excessivos, cerca de cinco ou mais vezes por semana. O baixo custo nas refeições rápidas, aqui e em todo o mundo, impulsionou o crescimento da indústria de fast-food e vêm incentivando o consumo inadequado deste tipo indevido de alimentação. Esclarecemos que o uso contumaz é que causa a obesidade, e também proporciona outros problemas de saúde diversos.
e) Será que engordamos por causa da genética?
As pessoas pensam que a obesidade tem de ser causada pela genética ou que a atividade física tem sido insuficiente. No entanto, os níveis de atividade física realmente não mudaram muito nos últimos 30 anos. Quanto ao argumento de genética, sim, há pessoas que são geneticamente predispostas a terem obesidade, mas se eles vivem em sociedade, onde não existissem muita oferta de comida, eles não ficariam obesos.
f) Porque os americanos, assim como nós brasileiros, estamos ficando cada vez mais obesos?
Curiosamente, verificamos que nos USA, os americanos estão desperdiçando a comida em uma taxa progressivamente crescente. Se os americanos pudessem comer toda a comida disponível por lá, eles estariam ainda mais obesos. O grande estudioso “Carson Chow”, que é um matemático que pesquisa muito a obesidade, destaca uma estatística, em torno do qual gira em a sua obra. Para ele, um em cada três americanos estão obesos e aqueles com excesso de peso, são 2 em cada 3 americanos. No Brasil, as estatísticas apontam que nossa população de obesos cresce assustadoramente pelo uso inadequado da alimentação e falta de atividades físicas regulares. Segundo o IBGE, em nosso país temos que o sobrepeso atinge mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade, e que abrange cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos. Ainda, nada menos que 48% das mulheres, e 50,1% dos homens acima de 20 anos estão com excesso de peso. Muitos acreditam que, persistindo na média estes números em no máximo dez anos, estaremos com os mesmo índices dos USA.
Conselhos práticos para perdermos peso!
1. Uma das coisas que as estatísticas têm nos mostrado é que a mudança de peso, para cima ou para baixo, se dá num espaço grande de tempo. Em todas as dietas trabalhadas, o tempo de reação é muito lento, e ele produz resultado somente após um ano ou mais de dieta e mudança de hábitos. Então, se você perder peso e voltar a seus antigos hábitos alimentares, o tempo que leva para voltar ao seu peso antigo é algo em torno de três anos. As pessoas precisam aprender que, para reduzir seu peso, deve consumir menos alimentos, sobretudo aqueles mais calóricos e aumentar a sua atividade física, durante no mínimo um ano.
2. Outra coisa a fazer é controlarmos a ingestão de alimentos para crianças, pois a obesidade infantil é um problema grave crescente no Brasil. E quando você é obeso, não é como se de repente pode cortar sua comida e você vai voltar a não ser obeso. A criança de hoje será um adulto obeso amanhã e se ela foi programada para comer e engordar cada vez mais, torna-se uma dificuldade enorme, para comer menos e perder peso na fase adulta.
3. Eu acho que a indústria alimentar de hoje não quer reduzir seus lucros e a propaganda e oferta de alimentos, como lanches nada saudáveis vêm aumentando assustadoramente em todo o mundo. É tão fácil para alguém sair e ingerir 6.000 calorias por dia, usando as redes de fast-food espalhadas em cada esquina das grandes cidades. Não há nenhum alerta útil ou restrição sobre este assunto e dos males que poderá nos incorrer. Após este comportamento, simplesmente você tem que cortar estas calorias excedentes de alguma forma, como gastar elas, em atividades físicas ou dieta e ficar vigilante para isso não se tornar um hábito em pouco espaço de tempo.
4. Quais alimentos têm mais calorias?
São eles: pizza, enfatizamos que apenas uma fatia de pizza de quatro queijos tem 247 calorias, cachorro quente, um tem 417 calorias, um refrigerante com 390 ml, tem 102 calorias, um copo de suco tem 240 calorias, 1 concha de feijoada tem 347 calorias, 1 barra de chocolate acumula cerca de 185 calorias, 150 g de bife a parmegiana tem 491 calorias, etc.
Conclusão:
Hoje a matemática tem sido aplicada e ajudado e muito em vários setores como o que acabamos de nos inteirar. Como podemos verificar, ganhar peso é muito mais fácil do que perder, e uma vez adquirido certos hábitos alimentares indevidos, fica muito difícil corrigir e ocorrer uma posterior mudança. O tempo também é um fator muito incisivo para formar um hábito saudável que produza resultado positivo em seu propósito. Tanto a matemática, quanto qualquer outra ciência ou profissional pode lhe dar boas dicas e sugestões, que se você seguir com empenho, responsabilidade e tornar isso uma rotina, poderá lhe trazer bons resultados. Procure alimentos saudáveis, como peixes, fibras, carnes brancas, saladas e reduza o consumo daqueles alimentos ricos em calorias, entre os quais, a pizza, carnes vermelhas, refrigerantes, sorvetes e doces, por que sabemos que o seu consumo excessivo e cotidiano pode trazer ganho de peso, além de causar outros males para a sua saúde, como o diabetes e doenças do coração. Para descobrir muitas curiosidades interessantes, acesse nosso marcador do blog chamado: Curiosidades Matemáticas! e garantimos que você ficará surpreso.
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