O Show da Matemática!

A Matemática Fazendo um Show no Entretenimento!
É evidente que a Matemática se faz presente em quase todas mídias que conhecemos, entre elas: a televisão, a internet, o cinema, jornais, revistas, outros periódicos, etc. Ela também faz muito sucesso quando é aplicada nas gincanas escolares, feiras educativas ou de negócios, nos jogos de azar, nos sorteios da Mega Sena, nos jogos e outras apostas da TV, entre outras.
Hoje seus conteúdos mais interessantes e curiosos são apresentadas em programas e muitas séries educativas principalmente na TV Escola, TV Cultura, etc. De todas mídias existentes, o maior destaque é sua utilização na televisão, usando constantemente os recursos que esta disciplina proporciona com muito destaque em curiosidades científicas, apresentação de gráficos interativos e muitas outras habilidades Matemáticas nas operações com os números. Quando nos referimos aos programas comuns da TV comercial, certamente são eles que geram maior audiência e lucro para as emissoras, mas é obvio que existem dois lados, o positivo e o negativo provocados por esta mídia, pois esse importante meio de comunicação já despertou o amor e também o ódio de muitos educadores, como matemáticos, psicólogos, psicopedagogos e sociólogos. Alguns deles afirmam que a TV aliena e emburrece, além de promover a violência e o consumismo, mais outros dizem que se bem usada, como no caso dos programas educativos, ela pode instruir e educar muito seus telespectadores e usuários. Muitos conteúdos que são veiculados nos canais abertos ou por assinatura seguem basicamente a lógica do entretenimento e do mercado e aqueles que apresentam maior retorno permanecem mais tempo em destaque e cartaz, como as novelas, seriados, telejornais e outros gêneros que têm grande audiência, e, portanto, atraem mais patrocinadores. Mas, a sua influência, seja positiva ou negativa é inegável e inquestionável.
Programações que são apresentadas na TV, como gincanas, e matérias voltadas para distrair, cativar e envolver os telespectadores são muito frequentes principalmente aos finais de semana. Quanto aos conteúdos educativos, estes são mais escassos e na maioria das vezes são veiculados nas TVs educativas que estão a serviço da cultura de nosso país e na sua maioria são patrocinados pelo governo. A maioria dos conteúdos utilizados nas redes públicas são aqueles voltados para a Astronomia, Física e Matemática, com enfase maior em sorteios, entrevistas, séries e principalmente usando recursos de probabilidade, entrevistas educativas e matérias voltadas ao conhecimento do cosmos. 

A Janela do Universo mostrada na  sua TV
Um dos programas veiculados no Brasil pela TV Escola que merece destaque é a série chamada Cosmos: Uma Viagem Pessoal,  escrito e dirigido pelo cientista e astrofísico americano Carl Sagan (1934-1996) que foi baseado no livro Cosmos de sua autoria e que busca evidências de vidas em outros planetas. O autor em destaque tem em seu currículo, muitas outras qualificações tais como: escritor, astrobiólogo, astrólogo, cosmólogo, divulgador científico, etc.
Esta séria foi filmada ao longo de três anos, com 13 horas de duração e realizada em quarenta locais de doze países, O programa Cosmos abriu a janela do Universo a mais de 500 milhões de pessoas e foi capaz de desmitificar o que até então era informação científica inacessível. A versão escrita deste programa continua a ser propagada pelo livro de divulgação científica mais vendido da história em todo mundo.
Outra série de muito sucesso em toda mídia televisiva voltada para a comédia, que permaneceu por anos com muito sucesso nos EUA (Estados Unidos da América) foi The Simpsons e que ficou conhecida no Brasil como Os Simpsons.
Num de seus episódios, aparece a misteriosa foto contendo uma equação 1782^12 + 1841^12 = 1922^12 supostamente conhecida em alusão ao famoso Último Teorema de Fermat, supondo através de uma brincadeira que teriam encontrado uma pseudo solução misteriosa para o mais famoso e polêmico teorema matemático, formulado por Pierre de Fermat no ano de 1637 e que ficou sem uma solução por muitos anos. Nas, o que ocorreu na verdade, foi que seus editores aplicaram apenas uma brincadeira. Este curioso episódio já foi publicado com destaque em nosso site e que vale a pena conhecer e se inteirar, aconselhando acessar clicando aqui!




Em qual porta está o carro?
Uma outra aplicação muito intrigante e não menos curiosa da Matemática, abordou o famoso paradoxo ou problema de  Monty Hall, o qual surgiu na década de 1970, a partir de um concurso na TV que também foi exibido nos EUA chamado de  Let’s Make a Deal, mas que sem dúvidas uma réplica foi adaptada e exibido na TV brasileira também com muito sucesso.
O jogo consistia no seguinte: Inicialmente selecionava-se ou sorteava-se um telespectador ou participante aleatório para tentar a sorte e quem sabe ganhar um grande prêmio, que naquele programa era um veículo zero quilômetro. Monty Hall (na época era o apresentador) mostrava 3 portas fechadas ao concorrente, sabendo previamente que atrás de uma delas estaria presente um carro (ou qualquer outro prêmio de valor), sendo que nas outras duas portas elas trariam prêmios inexpressivos ou de pouco valor monetário.
Na 1ª etapa do jogo, o concorrente deveria apenas escolher uma das portas (que ainda não seria aberta para gerar suspense e consequentemente mais audiência);
Em seguida, Monty abria uma das outras duas portas que o concorrente não teria escolhido, sabendo à priori, que o carro não se encontrava lá;
Agora, restando apenas duas portas que se encontram fechadas, a que o candidato escolheu e a outra fechada e sem conhecimento do conteúdo  — pois uma delas já aberta pelo apresentador já se via que nada continha, 
Na 2ª etapa — Sabendo-se que o carro estaria atrás de uma das 2 portas restantes, o concorrente teria que se decidir se permaneceria com a porta que escolhera no início do jogo e então deveria abri-la ou se mudaria para a outra porta que ainda estaria fechada para então a abrir e verificar sua sorte. Perguntamos então:
Qual seria a estratégia mais lógica? Ficar com a porta escolhida inicialmente ou mudar de porta? Com qual das duas portas ainda fechadas, o concorrente teria maior probabilidade de ganhar o prêmio? Por quê?






Parece que existe 50% de chance de acerto, mas realmente não é assim tão indiferente mudar ou ficar na mesma porta. No início, quando se escolheu uma das portas, havia 1/3 de probabilidade de ganhar o carro. Não existe razão nenhuma para essa probabilidade mudar após o apresentador ter aberto uma das portas que não era a premiada. As outras duas portas não escolhidas tinham em conjunto 2/3 de probabilidade de ocultarem o carro, e quando uma dessa portas é aberta (por não conter o prêmio), a porta não escolhida que continua fechada passa agora a ter 2/3 de probabilidade de ser a porta do carro.

A confusão é gerada seguindo o raciocínio que parece mais lógico: "mas a porta escolhida também continua fechada, e então cada uma das portas fechadas passa a ter 1/2 de chance de ter o carro".

A análise intuitiva que apuramos aponta para a chance ser de 1/2, mas está errada, pois a porta que o apresentador abre, depende da porta que o concorrente escolheu inicialmente. O apresentador sabe desde o começo onde está o prêmio e assim ele nunca abrirá uma porta premiada. Ao abrir uma porta não premiada, ele não está criando um jogo novo, mas está dando informações valiosas ao concorrente, sobre a localização do prêmio definida no jogo inicial. É por isso que a resposta é tão contra-intuitiva: parece-nos que o apresentador abriu uma porta aleatoriamente, mas não é verdade. Como se observa, se o concorrente tiver escolhido inicialmente uma porta não-premiada (as chances de isto acontecer são maiores do que acertar logo à primeira na porta premiada), o apresentador não tem liberdade de escolha e só pode abrir a porta não premiada que lhe resta, obrigando-o a continuar mantendo fechada a única porta premiada. Desta forma, conclui-se que as chances do candidato, efetuando-se a mudança fica aumentada de 50% ou seja ele agora teria 2 possibilidades em 3, ou seja 2/3 ou 66,67% de possibilidade para acertar e ganhar o prêmio. Logo, fica evidente que ele teria que mudar a escolha da porta para ter maior chance de ganhar o carro. 



Como a Matemática é Utilizada no Cinema?
Uma outra forma para abordar os conteúdos das mais variadas ciências, como da Matemática, Física, Química e Biologia, é no cinema, com filmes abordando animais exóticos e intrigantes como tubarões, gorilas, cobras, etc. e filmes futuristas de ficção científica tratando da conquista do espaço, usando muito da Astronomia. Um exemplo que podemos destacar é o filme "Uma Mente Brilhante", um filme do gênero drama biográfico, inspirado na vida do matemático John Forbes Nash, vencedor do Prêmio Nobel e que foi vencedor do Oscar, estrelando Russell Crowe, baseado na longa batalha de Nash contra a doença esquizofrenia. Segundo fontes das redes sociais, Crowe teria revelado que após a morte do matemático e de sua esposa, ocorrida em acidente nos EUA, que abordar este filme teria sido "Uma parceria fantástica, por tratar de belas mentes e belos corações" e que foi uma história emocionante da vida e a obra do grande matemático.
Nash, foi um matemático prolífico e de pensamento não convencional, que conseguiu grande sucesso em várias áreas da matemática e uma carreira acadêmica respeitável. Ele resolveu na década de 1950 um problema relacionado à teoria dos jogos, o que lhe rendeu no ano de 1994, o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel (não confundir com o Prêmio Nobel), Nash se casou com Alicia. Após ser chamado a fazer um trabalho em criptografia para o Governo dos Estados Unidos, Nash passa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisou usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e posteriormente voltou a ter uma vida normal com seus amigos.


CONCLUSÃO!
Muitos apresentadores que fazem sucesso em nossa TV vêm se utilizando sabiamente da Astronomia, Física, Matemática, da Biologia, e de muitas outras Ciências para alavancar audiência e conseguir bons índices no IBOPE, o que têm aumentado o interesse dos editores e diretores para estes estudos e conhecimentos específicos. 
Quando vemos conteúdos usando da probabilidade e estatística, vinculados em sorteios de todos os tipos, é nosso dever alertar os participantes que as suas chances para ganhar os prêmios ofertados são ínfimas e desproporcionais. É certo que muitas empresas, inclusive estatais autorizadas servem-se de estudos que indicam chances quase nulas para o apostador ganhar o sorteio, e assim o governo e algumas empresas sempre garantem lucros enormes com estas apostas aqui no Brasil e também pelo mundo. Por exemplo a probabilidade de ganho no sorteio Mega Sena é de 1 em 50 milhões segundo cálculos da própria CEF (Caixa Econômica Federal) divulgados em seu site de relacionamento, mas nem por isso ela é descartada pelo grande número de apostadores. Na mídia escrita que abrange jornais, revistas e outros periódicos certos conhecimentos de estatística, probabilidade, e habilidades em conhecer os números são mais que necessários para muitos jornalistas e redatores nos veículos de comunicação.
Espero que tenham gostado do assunto e que o divulguem aos seus pares. Para isso use o atalho para as redes sociais ao final da matéria ou divulgue nosso endereço aos amigos. Se ficou dúvidas ou quiser elogiar, criticar ou sugerir, faça uso do espaço reservado para comentários também ao final deste post. Finalizando agradecemos sua visita e apoio. Muito obrigado!
A Matemática Aqui é Simples e Descomplicada!




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