A Matemática está na sua Horta?
Será que a Matemática também está presente na sua horta?
Muitos professores se queixam da falta de interesse dos alunos em aprender e assimilar os diversos conteúdos da disciplina, mas continuam trabalhando de forma convencional, sem inovar ou favorecer essa prática. Na opinião de muitos especialistas, é preciso que o ambiente utilizado pelo mediador seja propicio e que favoreça a aquisição do conhecimento, pois assim podemos motivar esse processo. Ele aponta que pouquíssimos professores buscam ambientes inovadores para realizar atividades fora da sala de aula, ainda que a maioria deles declare que ensinar de maneira diversificada é capaz de gerar um aprendizado mais eficiente e satisfatório. Pretendemos com esse artigo, levar ao conhecimento de nosso leitor, algumas situações práticas, cotidianas e contextuais para promover a motivação e o aprendizado de Matemática, as quais podem ser utilizadas fora da sala de aula, ou seja num ambiente para praticar inclusive a interdisciplinaridade, caso seja de interesse dos professores envolvidos nesse projeto e que vamos estar discutindo detalhadamente nessa matéria.
Muitos professores se queixam da falta de interesse dos alunos em aprender e assimilar os diversos conteúdos da disciplina, mas continuam trabalhando de forma convencional, sem inovar ou favorecer essa prática. Na opinião de muitos especialistas, é preciso que o ambiente utilizado pelo mediador seja propicio e que favoreça a aquisição do conhecimento, pois assim podemos motivar esse processo. Ele aponta que pouquíssimos professores buscam ambientes inovadores para realizar atividades fora da sala de aula, ainda que a maioria deles declare que ensinar de maneira diversificada é capaz de gerar um aprendizado mais eficiente e satisfatório. Pretendemos com esse artigo, levar ao conhecimento de nosso leitor, algumas situações práticas, cotidianas e contextuais para promover a motivação e o aprendizado de Matemática, as quais podem ser utilizadas fora da sala de aula, ou seja num ambiente para praticar inclusive a interdisciplinaridade, caso seja de interesse dos professores envolvidos nesse projeto e que vamos estar discutindo detalhadamente nessa matéria.
Certamente todos que trabalham com educação e matemática, incluindo outras disciplinas escolares, já observaram que existe muitos conteúdos que podem e devem ser trabalhados fora do ambiente "engessado" da sala de aula convencional. Quando vamos ao Banco realizar uma operação financeira, realizar compras no supermercado, na horta comunitária, na cozinha da nossa casa, no crescimento de uma planta, ou quando saímos para viajar e abastecemos nosso carro, prevendo o consumo, ou fazendo previsão dos gastos com alimentação, estadias, etc., com certeza estamos praticando muitos conhecimentos, que nada mais são do que conteúdos que deveriam ser aprendidos na escola. Então, porque não usar dessas situações correlatas para desenvolvermos uma maneira mais lúdica, prática e efetiva de promover o aprendizado.
Um exemplo muito prático que vamos aqui discutir é o estudo dos conteúdos que podemos aprender quando abordamos um projeto para o contexto de criação de uma hora num espaço localizado na escola, ou mesmo em algum outro lugar que seja disponibilizado na sua cidade. Você pode mesmo utilizar um espaço menor, com alguns poucos canteiros ou qualquer cantinho disponível na sua escola, ou quem sabe utilizar de alguns vasos em formas de canteiros, confeccionados em proporções retangulares e que ocupam espaços menores, cobertos com terra adubada que podemos fazer manualmente, utilizando-se de materiais reciclados, como utilizando-se de tábuas descartadas nas construções ou se tiver recursos, podemos comprar esses materiais em lojas especializadas que comercializam produtos para jardinagens. No entanto, estaremos focando nesse estudo um terreno de maiores proporções, que normalmente pode ser cedido pela prefeitura local ou por algum proprietário mais sensível com o propósito educacional, sempre como o objetivo de que nosso aprendizado seja mais efetivo.
Após a definição do local a ser utilizado, devemos levar os alunos para uma visita e anotar as medidas do terreno que posteriormente será utilizado no projeto da horta. Iniciaremos esse projeto, propondo aos alunos participantes que previamente sejam divididos em pequenos grupos, e que seja feito por eles a confecção de uma planta baixa no papel, composta por apenas 4 canteiros de tamanho proporcionais às medidas do terreno a ser utilizado, para servir como modelo em nossa horta nessa área pré-determinada pelos gestores escolares. Antes de iniciarmos o projeto, deveremos explicar a todos os alunos como podemos fazer um pequeno projeto desse tipo de planta, explicando como se utiliza a escala com o propósito de reduzir proporcionalmente o tamanho desse tipo de mapa, assim como definir outros conhecimentos sobre as medidas que serão necessários para isso. Feito isso, cada equipe de alunos devem confeccionar um desenho da planta numa escala, utilizando-se cinco centímetros de medida para cada metro de horta, explorando sua criatividade para a confecção de uma planta que seja prática e funcional. Após esse procedimento deveremos realizar uma eleição para escolher qual das 5 plantas vamos utilizar para a construção dessa pequena horta. Deveremos considerar os seguintes critérios para a eleição: criatividade, diversidade de figuras geométricas para os canteiros, maior aproveitamento da área, espaçamento adequado para passagem dos cuidadores e maquinários que serão utilizados no projeto.
Depois de efetuar a escolha da planta mais adequada que será utilizada, convidamos os alunos a fazerem os cálculos das áreas e perímetros dos 4 canteiros que devem constar nesta planta, assim como dos espaços destinados ao transito dos cuidadores ou trabalhadores que serão utilizados nesta horta. Para isso o professor deve fazer uma revisão ou mesmo tratar desse conteúdo ou o conhecimento das principais figuras geométricas.
Depois de efetuar a escolha da planta mais adequada que será utilizada, convidamos os alunos a fazerem os cálculos das áreas e perímetros dos 4 canteiros que devem constar nesta planta, assim como dos espaços destinados ao transito dos cuidadores ou trabalhadores que serão utilizados nesta horta. Para isso o professor deve fazer uma revisão ou mesmo tratar desse conteúdo ou o conhecimento das principais figuras geométricas.
Após essa revisão e da assimilação dos conceitos sobre as figuras geométricas, tais como calcular a área, o perímetro, utilização correta da escala, etc., devemos ir a campo, convidando os alunos participantes para conhecer o local, assim como das medidas desse terreno, onde seria desenvolvido esse projeto. Seria muito interessante que esse terreno fosse efetivamente maior que a área a ser utilizada e cercado com tela ou muro, e que tivesse um pequeno comodo fechado aos fundos para guardar ferramentas, defensivos, insumos, adubos e que ainda contasse com um pequeno portão e cadeado para evitar vandalismo ou roubos. Os alunos com a supervisão do professor devem escolher o local dos canteiros, destinando o espaçamento para o cultivo das hortaliças e das torneiras para irrigação, assim como dos espaçamentos para o trabalho braçal, etc.
Certamente vão ocorrer dúvidas e questionamentos que o professor deve elucidar aproveitando a dica para ensinar novos conteúdos matemáticos, por exemplo como adaptar a planta baixa das mãos dos alunos que está confeccionada numa escala de 5 cm por cada metro e dividir transformando os canteiros previstos no papel para as medidas reais do terreno, destinando todos os espaçamentos necessários.
Como é uma atividade que demanda conhecimentos técnicos específicos de cultivo e agricultura, seria muito benéfico convidar alguma pessoa do ramo, como um agrônomo ou técnico agrícola, que tenha experiência nessa atividade, para dar uma palestra sobre a criação e manutenção de uma horta ou quem sabe estar acompanhando o trabalho, principalmente nos dias iniciais nessa atividade, assim como dar dicas de umidade, preparação da terra e solo com adubação e outros produtos, como calcário, fósforo ou outros insumos utilizados, sugerindo como utilizar das quantidades adequadas a serem adotadas, como preparar as sementes e as mudas, definindo quais hortaliças serão utilizadas, quais defensivos poderemos usar para controlar eventuais pragas, formigas, etc., assim como se vamos utilizar adubos naturais que não causam problemas à saúde, o que deve ser previsto no projeto inicial.
Algumas dicas para utilização do terreno e distanciamento no plantio de algumas hortaliças:
Quanto ao terreno:
a) Devemos sempre escolher e usar um terreno plano, livre de plantas daninhas como a "cyperus rotundus" popularmente chamada de "tiririca", entre outras, e o local deve estar limpo, localizado próximo da escola, que tenha água encanada e em local de umidade relativa, pois a umidade excessiva pode prejudicar o cultivo das hortaliças;
b) Para dividir os canteiros deve ser considerado as medidas de largura e comprimento do terreno. Por exemplo, se ele tiver 7,5 metros de largura por 10 metros de fundo e vamos utilizar apenas a sua metade da frente ou seja: 7,5 m x 5 metros, então poderíamos deixar cerca de 1 metro ao centro e 25 cm entre os canteiros, como espaços para circulação e desenvolvimento do trabalho, para passar com as ferramentas, regadores ou caminhar. Logo podemos dividir 7,5 por 5, o que nos dá 4 canteiros de 1,50 de largura por 5 metros de comprimento, descontando os espaçamentos para circulação previstos. Veja ao lado o esboço da figura com uma sugestão, a qual pode ser adaptada para áreas maiores.
Quanto as plantas e espaçamentos:
a) Distância de 30 cm x 30 cm para verduras como: Alface; Almeirão; Chicória.
b) Distância de 50 cm entre as mudas e 1 metro entre os canteiros para: Repolho; Brócolis; Couve–flor; Couve; Couve rábano e Acelga.
c) Para o cheiro verde, cebolinha e salsinha, podemos utilizar vinte sementes por metro, com distanciamento de 30 cm x 30 cm.
a) Devemos sempre escolher e usar um terreno plano, livre de plantas daninhas como a "cyperus rotundus" popularmente chamada de "tiririca", entre outras, e o local deve estar limpo, localizado próximo da escola, que tenha água encanada e em local de umidade relativa, pois a umidade excessiva pode prejudicar o cultivo das hortaliças;
b) Para dividir os canteiros deve ser considerado as medidas de largura e comprimento do terreno. Por exemplo, se ele tiver 7,5 metros de largura por 10 metros de fundo e vamos utilizar apenas a sua metade da frente ou seja: 7,5 m x 5 metros, então poderíamos deixar cerca de 1 metro ao centro e 25 cm entre os canteiros, como espaços para circulação e desenvolvimento do trabalho, para passar com as ferramentas, regadores ou caminhar. Logo podemos dividir 7,5 por 5, o que nos dá 4 canteiros de 1,50 de largura por 5 metros de comprimento, descontando os espaçamentos para circulação previstos. Veja ao lado o esboço da figura com uma sugestão, a qual pode ser adaptada para áreas maiores.
Quanto as plantas e espaçamentos:
a) Distância de 30 cm x 30 cm para verduras como: Alface; Almeirão; Chicória.
b) Distância de 50 cm entre as mudas e 1 metro entre os canteiros para: Repolho; Brócolis; Couve–flor; Couve; Couve rábano e Acelga.
c) Para o cheiro verde, cebolinha e salsinha, podemos utilizar vinte sementes por metro, com distanciamento de 30 cm x 30 cm.
d) Se for uma horta em que as verduras serão utilizadas na cozinha, usar adubos orgânicos são mais aconselhados pois não fazem mal à saúde.
e) Devemos também prever quem ficaria responsável pelos cuidados, exploração e cultivo da horta após a conclusão inicial do projeto.
Nossa Opinião!
As estratégias apresentadas com essa atividade são aplicadas no cotidiano e fazem parte de nossa vida, e com certeza trarão uma aprendizagem significativa a todos os alunos envolvidos no projeto se houver um encadeamento lógico na construção de todo conhecimento matemático. Quando utilizamos a matemática para desenvolver uma situação-problema real e para solucionar problemas, propondo desafios como o que aqui tratamos, não tenha dúvida de que vai ocorrer o envolvimento e o aprendizado de todos os alunos. Dessa forma, o aluno compreende as causas da evolução do conhecimento e das tecnologias surgidas e que são utilizadas na prática cotidiana. Note que nesse estudo de caso aqui proposto é preciso salientar que houve uma grande interdisciplinaridade muito benéfica ao conhecimento que todos os alunos puderam abordar, assim como dos muitos conceitos dos conteúdos de matemática. O professor efetivamente se portou como um mediador do conhecimento, ganhando experiência e com certeza vai aprender ensinando como retrata o pensamento da grande escritora Cora Coralina: "Feliz aquele que transfere o conhecimento e aprende o que ensina" .
Espero que tenham gostado do artigo e que o compartilhe com todos envolvidos com o aprendizado e a educação em Matemática. Acreditamos que compartilhar o conhecimento deve ser uma obrigação de todos. Por isso pedimos ao caro leitor que divulgue nosso endereço a todos que necessitam desse aprendizado.
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