Dez Dicas de Adaptação das Crianças na Escola Infantil

Normalmente pela primeira vez que levamos nosso(a) filho(a) à escola é sempre complicado, podendo gerar muitas dúvidas, acompanhado de ansiedade, insegurança, medo, pois tanto criança, quanto os pais ou responsáveis estarão experimentando uma situação atípica, pelo motivo de estarmos sairmos da nossa zona de conforto, que é o aconchego, segurança e a comodidade do lar. Por isso, quando for levar seu filho(a) pela primeira vez numa escola, procure conversar anteriormente com os dirigentes e professores responsáveis para conhecer a estrutura da escola, assim como das pessoas que receberão esses pequenos alunos e com certeza, esse compromisso vai ser encarado de uma forma menos traumática, podendo amenizar esses medos ou até eliminar o desconforto inicial. Esteja certo de que a adaptação escolar vai levar alguns dias, mas depois desse curto período, seu filho vai gostar e certamente vai se integrar aos demais e às normas da instituição e com certeza vai ser o primeiro a querer ir ao encontro desse importante ambiente escolar.  Não tenha dúvidas de que ele vai se relacionar bem e fazer amizade com as outras crianças que estarão passando pela mesma situação, conquistando a simpatia de todos e será muito bem acolhido por todos participantes desse ambiente educativo. Mas, lembre-se de que essa adaptação sempre se dará a cada nova etapa de ensino, ou seja quando ele frequentar um novo ambiente escolar, como numa eventual mudança de período, de ciclo ou até uma mudança de turma ou de escola. Procure ver antecipadamente as regras da escola, horários, as roupas, uniformes, etc. e prepare-se para esse curto período de turbulência que todos nós passamos.

Devemos nos lembrar sempre de que o novo, o desconhecido pode gerar insegurança e ansiedade em qualquer idade, em qualquer tipo de ensino, mas na Educação Infantil, esse processo é ainda mais intenso. Esse novo ambiente coletivo que acena com regras diferentes daquelas que a criança se acostumou na sua casa pode assustar um pouco de início, quando a criança não estiver adaptada, mas com o tempo ela vai participar de atividades socializadas no seu dia a dia e ainda vai conviver com adultos, professoras e outras crianças de mesma idade e sua socialização será inevitável. Esta situação vai promover ganhos profundos em todos os sentidos e o crescimento que esse novo ser receberá será de muitíssimo valor, e com certeza será válido para o resto de sua vida. 

A escola também deve se preparar para esse curto período de adaptação, alertando a todos envolvidos para agirem com muita paciência, amor e disciplina, dada a importância que todos terão nessa fase educativa. Os professores deverão preparar as atividades com muitos jogos e algumas brincadeiras para quebrar o gelo, ou seja fazer com que a participação e o convívio fiquem mais agradáveis e harmonizados.

A vida de uma criança longe dos familiares pode gerar medo e ansiedade, mas esse evento será de extrema importância para todos. Após esse impacto inicial, o novo aluno vai criando um vínculo mais forte com todos, com os professores, com seus amiguinhos(as) e com as atividades propostas, e aos poucos elas vão se sentindo cada vez mais seguras até que ela fique completamente adaptada ao novo ambiente.

Esse tempo para adaptação pode durar entre uma, duas semanas, ou até mais algum tempo no caso de crianças mais sensíveis e isso é perfeitamente normal, pois depende do comportamento da criança, dos pais e familiares, assim como de suas experiências e relacionamentos vivenciados, assim como do histórico e separações que essa criança enfrentou na rotina de sua vida. Em casos extremos, quando percebemos problemas de relacionamento, quando não houver condições para que ocorra sua adaptação, pode ser necessário a presença de um profissional da saúde, para acompanhamento e avaliação, como psicólogos, psicopedagogas, mas isso somente ocorre em casos muito raros.

Para amenizar os traumas, conflitos e ocorrer uma adaptação de forma mais agilizada e eficiente, estamos publicando 10 dicas que vão lhe ajudar nesse importante momento escolar, tais como:








1. Planejamento! Como devemos nos planejar para esse período de adaptação?

Antes do início das aulas, seria muito interessante que a escola marque uma entrevista antecipada com os pais e responsáveis e anotar em uma ficha individual tudo sobre a criança, como: se tem problemas de saúde e se ela toma medicamentos, se costuma brincar com amigos e amigas cotidianamente, quais são as brincadeiras preferidas dela, se dorme durante o dia e por quanto tempo, quem fica com a criança cotidianamente, além das informações de contato, como telefones, endereços, etc. A família, assim como os professores deverão planejar ações para esse período de adaptações, como por exemplo, quais horários de entrada e saída e qual a tolerância máxima para esses horários, que tipo de transporte será utilizado, definindo as pessoas que vão acompanhar esses pequenos alunos, como será a alimentação, quem ficaria responsável com endereço e telefone, em caso de doença ou de possíveis imprevistos, que remédio a criança utiliza, etc.


2. Orientação aos Pais e Responsáveis! Como devemos orientar os pais para preparar as crianças para o envio à escola?
Para os pequenos de até dois anos, sua rotina normal que é adotada no lar deve ser preservada ao máximo. O diálogo entre a família e educadores é importante para entender os hábitos dessa criança e minimizar mudanças na transição casa-instituição escolar, assim como as ações acima previstas.
Já para as crianças com idade entre dois anos e três anos,  é possível explicar esse novo momento e tirar as dúvidas desses pequenos para que se sintam mais confortáveis com essa situação. É salutar envolver a criança em sua preparação para ir na escola, preparando sua mochila, arrumando materiais, lanches, os eventuais medicamentos em caso de emergência, etc., porque assim ela vai tomando gosto pela rotina e se sentido mais segura com o tempo.


3. A Recepção na Escola! Como devemos recepcionar às crianças quando chegarem na escola?
Toda professora deve demonstrar interesse máximo em saber como a criança está, mesmo indiretamente, para criar uma aproximação e transmitir segurança a todos, mas sem forçar uma relação que ainda está sendo criada.
Para se estabelecer um primeiro vínculo, o ideal é que seja recebida sempre pela mesma pessoa, de preferência, por alguns dos educadores da turma. No entanto, aos poucos, é preciso que ela crie consciência de que a escolinha ou a creche é um espaço coletivo. Após alguns dias passados, o responsável pela recepção pode se ausentar, por isso, é importante que ela esteja familiarizada com toda equipe auxiliadora para se sentir segura.

4. A presença dos familiares na escola: Por que os pais devem estar presentes no período de adaptação? 
Não temos a menor dúvida de que os pais e familiares são essenciais nesse processo inicial de adaptação, pois a integração entre família e a escola deve acontecer desde o início. Para crianças menores que frequentem uma creche, é importante que algum familiar acompanhe o pequeno o tempo todo nos primeiros dias, para não deixá-lo sem referência e prolongar amenizando uma adaptação que poderia vir de forma mais sofrida. Nessa fase, os aspectos sensoriais exigem bastante atenção do educador. A presença dos pais e familiares também vão ajudar os professores a conhecerem bem os hábitos de cada criança, assim como do uso de fraudas, chupetas, alimentação, etc.

Não devemos esquecer que quando ocorre a socialização das crianças e com elas as amizades, isso costuma ajudar na adaptação de uma forma mais tranquila, por isso separar as crianças em atividades participando-se de pequenos grupos de duas ou três crianças pode facilitar sua integração. Só devemos dispensar a presença dos familiares após a adaptação de seus filhos. Nos primeiros dias, eles vão ajudar muito as crianças e seus pequenos para que se ambientem ao local e mesmo no tempo de execução das atividades programadas.

5. Tranquilizando a família! Que tipo de orientação o professor pode dar para tranquilizar os familiares?
Para diminuir a ansiedade e o medo, etc. é necessário que se estabeleça uma relação de confiança dos pais com a escola. Certamente, se os pais e familiares encararem a entrada na escola como algo positivo, que vai gerar benefícios para os filhos, com desenvolver nelas a autonomia, crescimento, amadurecimento e ajudar na socialização, eles ficarão mais seguros e será ótimo para todos. Já se a família se sentir culpada pelo abandono, será uma relação muito difícil para todos e os resultados nunca poderão ser alcançados.

O professor(a) ou o mediador deve sempre demonstrar segurança, confiança e acreditar que tudo vai dar certo, dizendo sobre os resultados que serão alcançados e contar para os pais, inclusive sobre as atividades que serão realizadas, das festinhas, do aprendizado, etc. para que a relação com a escola fique tranquila e confiável.

6. Despedindo-se da família! Como deve ser a separação e a despedida dos familiares? 
Esse talvez seja o pior momento, quando a criança pode se sentir abandonada, desprezada e o choro é inevitável, por isso os pais devem conversar com seus filhos atentamente e nunca os deixar escondido. A despedida é de fundamental importância para que ocorra uma adaptação de forma normal. Aconselhamos aos responsáveis que construam uma relação saudável e de verdade com os filhos pautada na confiança e na honestidade, contudo a separação é importante e deve ser implementada da melhor forma possível.

7. O que sinaliza o choro! O que fazer quando a criança chora pela ausência dos pais?
Quando qualquer criança chora é porque quer nos dizer algo, que pode se interpretado como alguma coisa que ela sente, como uma dor, um desconforto, ou mesmo quando quer o aconchego de seus pais. Quando ocorrer o choro e notarmos que as crianças querem a presença dos pais é necessário que o professor(a) converse com ela, dizendo que os pais logo virão ao seu encontro, acalmando-a de forma honesta e coerente. Procure sempre oferecer atividades que sejam mais atrativas e que possam atrair sua atenção, inclusive pesquisando qual atividade que conforta mais esse pequeno aluno.

8. Quando finaliza a sua adaptação! Quando a criança que não chora é sinal de que já está adaptada?
Reafirmamos que o choro ou a birra, nada mais é do que uma forma de comunicação usada pelas crianças para chamar nossa atenção, mas pode acorrer que algumas crianças se sentem retraídas e não choram. Não é porque a criança fique quieta e não está chorando ou dando trabalho, que ela estaria sinalizando de que não precisa de atenção. É preciso olhar para essas crianças com cuidado e inseri-las nas atividades em que a turma está envolvida, claro que sempre respeitando sua vontade, mas nunca devemos ignorá-las em hipótese nenhuma.

9. Devemos levar os brinquedos da criança na escola! O que fazer quando a criança tem objetos de apego?
Os objetos de apego, tais como bichinhos, chupetas e brinquedos, dão uma certa segurança emocional aos pequenos, pois eles remetem ao conforto do ambiente familiar. Por isso, isso pode ajudar o professor nesse momento e nunca ele deveria retirá-los das crianças ou descartá-los durante o período inicial para adaptação. Após sua adapatação, esse significado vai se perdendo e o educador pode delimitar momentos em que tais objetos sejam deixados de lado, para não atrapalhar movimentos e até a fala, por exemplo, durante as refeições ou mesmo as atividades e brincadeiras.

10. As atividades mais indicadas para a adaptação! Quais atividades são mais indicadas para o período de adaptação?
O ideal é que o professor planeje suas atividades, levando-se em conta a faixa etária das crianças, e também considerando as informações recebidas nas entrevistas com os familiares que deverão estar anotadas para eventual uso. As propostas podem ser simples, mas o importante é que não sejam muito diferentes das que farão parte do dia a dia das crianças ao longo do ano, para evitar expectativas frustradas.

Especialistas sugerem que as atividades como: roda de histórias, roda de conversa, atividades com pintura, melecas e transformações, brincadeiras ao ar livre com areia, com terra ou usando barro são muito atraentes para as crianças maiores. Para as de menor idade, recomenda-se não mudar muito os hábitos de sua casa, focando mais os cuidados básicos para evitar problemas iniciais de acomodação. Devemos sempre enviar os trabalhos desenvolvidos pelas crianças para o conhecimento e aprovação dos pais, pois isso vai criar um vínculo saudável com a escola e seus familiares mais próximos.

CONCLUSÃO!
Na nossa modesta opinião é na educação infantil que os alunos mais aprendem, mesmo que de forma indireta, na convivência harmoniosa com os amigos, brincando de amarelinhas, jogando bolinhas de gude, ou mesmo manipulando outros materiais, participando de outras brincadeiras saudáveis, quando surgirão noções dos números, quantidades, formas, figuras, e associações diversas. Mas devemos utilizar essas brincadeiras, os joguinhos de forma educativa, ou seja, anotando as regras e as pontuações, fazendo tabelas com nome dos jogadores, anotando os pontos ganhos, ou mesmo utilizando sinais ou pequenos riscos para contabilizar os acertos, subtrair pontos perdidos quando necessário. Nessa fase, o cérebro e o raciocínio da criança está se formando e se for estimulado de forma correta vai propiciar um futuro estudante mais inteligente e com melhor nível de observação. Claro que existe muitos outros fatores que influenciam no desenvolvimento e formação da inteligência da criança, como ter uma boa alimentação, gozando de boa saúde, assim como ser estimulada com leitura e atividades educativas. Por isso vale a pena investir nessas crianças propiciando uma educação de maior qualidade com a devida atenção que ela merece. 
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