O Dinheiro e a Qualidade na Educação!

A Qualidade na Educação Brasileira é uma Questão de Dinheiro?
Na opinião de muitos especialistas em educação, somente o dinheiro não garante boa qualidade de educação, pois existem outros fatores ligados ao processo de ensino e aprendizagem. De acordo com alguns pedagogos e gestores de muitos governos do mundo inteiro, para melhorar a qualidade da educação é preciso saber aplicar eficientemente os recursos financeiros nesse setor, e ainda mais, que não é uma questão apenas de apenas dispor de dinheiro para isso, mas saber como usar os demais recursos didáticos para isso. Uma boa escola se faz com uma boa estrutura, dispondo de professores competentes e bons profissionais da área, e desde que tenha a participação e apoio da família dos estudantes. Se os professores envolvidos nesse processo, não dispõem do conhecimento necessário para lecionar, assim como dominar os recursos disponíveis e as habilidades didáticas, simplesmente aumentar os salários e dar incentivos financeiros, em nada vai adiantar, pois o professor além de estar motivado, também precisa ter habilidades didáticas e conhecimentos para desenvolver suas aulas e promover o aprendizado de forma coerente. 
Para obtermos o sucesso, assim como conseguir uma boa qualidade de aprendizado é preciso inovar e motivar os alunos para que estes tenham alegria e prazer em aprender, e ainda mais, que todo esse processo seja supervisionado por uma equipe de profissionais competentes para dar suporte ao professor. Mas, reafirmamos que, sem o apoio e incentivo da família, a qualidade de ensino também pode ficar prejudicada. Será que nossas leis e regulamentos estão colaborando para encontrarmos a qualidade na educação?






Atualmente vemos com bons olhos, que nossos governantes estão preocupados com a qualidade da educação, e nesse sentido já dispomos da reforma do Ensino Médio, com o objetivo de dar maior flexibilidade a esse tipo de formação educacional. No entanto, existe muitos setores que estão criticando tal postura, por ser efetivada através de Medida provisória para apressar essas mudanças, as quais deveriam ser debatidas com maior profundidade por todos os envolvidos, tais como alunos, pais, professores, dirigentes escolares e demais profissionais ligados a esse tipo de ensino. Outra questão que pode estar relacionada com a educação é termos uma legislação que garanta qualidade e que dê suporte no processo de ensino e aprendizagem. Então, quando encontrarmos na escola, a soma de todos esses fatores favoráveis e funcionando perfeitamente, isso com certeza vai levar ao sucesso no aprendizado. Pensar que só o dinheiro resolve tudo é um grande erro, mas ele é importante para garantir uma boa estrutura escolar, promover treinamento dos professores e dos gestores, e quando bem aplicado aumenta a probabilidade de acertar e ter sucesso nesse processo educativo.  

No Brasil, curiosamente apesar de ter um percentual maior de gasto público dispendido com a educação em relação aos outros países, temos uma estrutura de salas, quase sempre comportando mais alunos, se comparado com várias dessas nações. Assim, analisamos que em nosso país, na maioria das escolas públicas, temos salas superlotadas e muitos alunos mal acomodados, muitas delas até sem ventiladores, quase todas sem ar condicionado e demais confortos que são necessários para promover uma boa aprendizagem. Por isso, o resultado é a péssima qualidade que todos conhecemos. No Brasil existe muitas leis para regulamentar os diversos setores, mas infelizmente algumas vezes não cumprimos suas determinações. Por exemplo, queremos mais qualidade na educação e fechamos escolas e salas de aulas, governantes que não destinam os recursos financeiros suficientes conforme determina nossa Constituição Federal, desrespeito com o dinheiro público e que muitas vezes são desviados pela corrupção que assola nosso pais. E, por ai vai. Então, acreditamos que não há uma relação proporcional e direta entre o dinheiro gasto e disponibilizado para a educação e sua qualidade do ensino praticada por aqui.

A qualidade da educação nos países ricos versus países pobres!
Na Coreia do Sul que é o país com melhor desempenho educacional, quando comparado em termos individuais, notadamente no ensino de matemática, segundo dados da OCDE, gasta-se, por estudante, bem menos do que a média mundial e isso nos indica que somente grana não resolve tudo. Segundo alguns especialistas, e que concordamos plenamente, o mundo não está mais dividido entre países ricos e bem educados e países pobres e mal educados. O sucesso em sistemas educacionais não depende mais de quanto dinheiro é gasto e, sim, de como o dinheiro é gasto. Se existe grana, mas infelizmente ela é desviada de sua finalidade, engordando os bolsos em consequência da corrupção e dos maus políticos, o que vai sobrar são as migalhas e o sucateamento da rede de escolas.

Se quiserem competir em uma economia globalizada, devemos focar mais na qualidade do conhecimento, formando e treinando os professores de forma mais otimizada, pagando melhor os profissionais envolvidos no processo educativo.
 
Citamos um exemplo em que comparamos os estudantes da Eslováquia e os EUA, sendo que aos 15 anos de idade, estudantes eslovacos apresentam uma média de desempenho similar à de um estudante americano na mesma faixa de idade. No entanto, na Eslováquia gasta cerca de US$ 53.000 para educar cada estudante dos 6 aos 15 anos de idade, enquanto que nos Estados Unidos gastam-se mais de US$ 115.000 por estudante, isso segundo dados que foram levantados pela OCDE.

Ter salas de aula menores e com menos alunos elevam o nível de aprendizado?

Por toda parte, professores, pais e autoridades responsáveis por políticas educacionais apontam que as salas de aula pequenas, comportando poucos alunos são vistas como essenciais para uma educação melhor e mais personalizada. Assim, aqui no Brasil teríamos que investir em mais escolas públicas para fazer uma melhor distribuição dos alunos nas salas, e assim garantir mais qualidade de aprendizado, segundo esse pensamento, mas acontece que alguns burocratas que estão nos escritórios com ar condicionado e todo conforto tecnológico e dirigem nossa educação, não avaliam dessa forma. Como que um aluno pode aprender numa sala superlotada, sem nenhum conforto, sem ventiladores, muitas vezes até sem energia elétrica, como algumas escolas do interior desse nosso pais?

Reduções no tamanho das salas de aula, foram a principal razão para os aumentos significativos nos gastos por estudante que foram verificados na maioria dos países ao longo da última década, mas que por outro lado, proporcionaram maior ganho de aprendizado, pois os alunos dessa forma ficam mais próximos do professor e assim participam mais efetivamente das aulas.

CONCLUSÃO!
Se muitos países gastam mais e não têm qualidade na educação, isso nos indica que somente o dinheiro não produz eficiência de aprendizado. Para que a educação seja melhorada é preciso, além de termos boa estrutura, construindo mais escolas e salas de aulas, treinar e capacitar adequadamente os professores e gestores escolares. As perguntas que ficam são: Será que não estamos aplicando de forma equivocada o dinheiro público destinado à educação brasileira? Ou ainda: Por que falta dinheiro na educação ou se ele está sendo aplicado, será que ele não está sendo desviado para outras finalidades, como por exemplo, alimentar a corrupção promovida por maus políticos e governantes e assim não chega de forma completa para a sua finalidade? Deixe a resposta e sua opinião em forma de comentário que teremos o maior prazer em publicar.

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