Os Principais Erros Cometidos no Ensino de Matemática!

Conheça os principais erros cometidos no ensino de Matemática!
Segundo alguns analistas e especialistas em educação, os erros fazem parte do processo de ensino e aprendizagem. Afirmam eles, que a Matemática é um dos conhecimentos mais importantes na vida de qualquer aluno e que é aplicado em todos os setores e atividades na sociedade moderna, mas é considerado por muitos de difícil assimilação em razão de falhas absurdas de muitos educadores e até por muitas pessoas, que infelizmente não tiveram uma boa relação de aprendizagem. Isso seria reforçado, porque um grande número de alunos, professores, pais e cidadãos em geral, dizem que a Matemática é uma disciplina difícil de se aprender, e a principal razão, segundo elas é de que seria abstrata, difícil e chata. Acreditamos que essa ideia equivocada está baseada no fato de que a natureza do conhecimento matemático é diferente, em muitos aspectos, difere dos outros tipos de conhecimentos, possuindo, por exemplo, um caráter de abstração muito maior que qualquer outro conteúdo; é profundamente dependente de uma linguagem específica, de caráter formal, que a diferencia muito das linguagens naturais. Analisando honestamente a equação citada na foto acima, vemos que a equação proposta, sem um contexto, não se relaciona com nada que encontramos no cotidiano, ou seja, o aluno poderia pensar, para que isso serve, o que ela vai acrescentar de bom em minha vida. E a resposta que ele pode encontrar é simplesmente NADA. Então, ele certamente poderia pensar; porque devo me esforçar para aprender isso? 
Embora reconheçamos que possam existir tendências ou estilos cognitivos que favoreçam o raciocínio abstrato e outros fatos e argumentos que dificultem o raciocínio matemático, acreditamos que a maior parte das pessoas pode aprender Matemática, sem apresentar nenhuma dificuldade, desde que a aprendizagem dessa disciplina, mantenha vínculo com o contexto e com as situações sociais e culturais vivenciadas pelo aluno em seu cotidiano.

No entanto, se a equação estivesse relacionada com um problema, talvez o aluno tivesse mais interesse em aprender e encontrar o valor da incógnita da equação citada, porque estaria mais interessado em saber a resposta.









Talvez o principal erro que cometemos no ensino de Matemática é por continuarmos a lecionar, como se estivéssemos no século passado, quando os objetivos eram outros, nossa indústria ainda era pouco desenvolvida e a mão de obra era direcionada para alguns poucos ramos da economia, tais como da agricultura, pecuária e do comércio. Nessa época, somente os mais privilegiados é que estudavam em boas escolas, sendo que a grande maioria frequentava apenas o grupo escolar. Para continuar os estudos, num cenário de poucas vagas havia uma seleção que se dava por concurso seletivo que ficou conhecido na época, como processo de admissão para entrar no antigo ginasial (5ª série), e posteriormente as poucas faculdades que existiam eram pagas e seu acesso restrito a poucos privilegiados, ou seja só os mais abastados é que continuavam seus estudos em níveis mais elevados.

Felizmente as coisas mudaram e hoje quase todos estudantes têm o direito e podem estudar, cursando uma boa faculdade, com recursos próprios ou financiando seus estudos com o apoio do governo, e se não o fazem isso, na maioria das vezes é por desleixo, preguiça ou até mesmo falta de vontade.

Em resumo, os erros sempre existiram e fazem parte do processo de ensino e aprendizagem. Antigamente tínhamos alunos mais comprometidos e que eram apoiados por laços familiares mais fortalecidos e somente estudava quem estava mais comprometido com esse processo. Atualmente a falta de apoio familiar é um dos maiores obstáculos para o fortalecimento e a qualidade na educação, principalmente em educação matemática. Assim, existe muitas falhas, inclusive da família que equivocadamente vem transferindo a responsabilidade de educar seus filhos para a escola e esta não está devidamente preparada para isso, sendo então que o resultado é entregar jovens e adultos irresponsáveis que ficam a margem do sistema, causando transtornos sociais de diversos tipos como temos vista atualmente nos jornais e mídias diversas.

Mas, como reduzir os erros na sala de aula? O erro em sala de aula implica na observação das relações entre professor, aluno e conhecimento no processo de produção de competências pelo indivíduo, através da superação dos próprios erros. O erro é inevitável no processo de aprendizagem escolar, e deveria ser tratado com normalidade e observação para corrigir falhas nesse processo educativo. Vemos ele como mas uma ferramenta importante e necessária de formalizar o acerto; pois, através da experimentação de diferentes alternativas para resolução de um problema, o aluno constrói uma lógica própria, visando uma solução ao problema. 
A expressão do aluno na resolução de um problema, mesmo que errônea, possui uma série de informações essenciais à ação pedagógica. Uma reflexão sobre o erro na sala de aula faz emergir as múltiplas e complexas relações que envolvem e que direcionam o processo de ensino e aprendizagem. A superação do erro, então, pressupõe o uso de novas formas de análise e atuação do mestre sobre ele, transformando a lógica do aluno em um recurso de apreensão de conhecimentos e desenvolvimento de competências básicas e essenciais ao indivíduo. Na verdade, não existe aprendizado sem erro, pois até os mais experientes dos professores cometem erros, porque ele faz parte da natureza humana. É claro que devemos zelar para que não ocorram, revisando, mantendo controles de qualidade e isso é até aplicado nas empresas e indústrias para passar uma ideia de qualidade e responsabilidade.

O erro deve ser visto como fracasso escolar?
Muitos professores e até alguns gestores educacionais tem visto os erros dos alunos que são cometidos principalmente nas avaliações e testes como o resultado do fracasso escolar ou que significa a falta de qualidade no ensino. É claro que o objetivo de toda escola é alcançar uma qualidade de ensino boa, evitando-se os erros e falhas, mas não podemos pensar somente dessa forma. Assim, visando potencializar os erros dos próprios alunos no processo de aprendizagem e refutar a ideia de que erro é apenas um indício do fracasso escolar desses estudantes, isso pode apontar para uma investigação mais aprofundada, inclusive na forma de ensinar que estamos adotando. Colocar toda culpa dessas falhas somente ao aluno que não aprende, ou que não tem apoio familiar, etc. é outra forma equivocada de assumir e omitir nossas próprias responsabilidades nesse processo.

Se numa determinada avaliação escolar, a maioria dos alunos teve baixo desempenho, isso indica que houve baixo aprendizado dos conteúdos envolvidos nos testes, ou seja existem erros que deverão ser analisados profundamente pelo professor envolvido nesse processo e que deverão ser corrigidos a tempo.
Existindo os erros devemos investigar as origens, para saber como corrigir, mudando a forma, a postura e adotando estratégias, talvez até inovando a forma de conduzir as aulas, entre outras ações para corrigir tais distorções. O erro deve ser visto como uma falha tanto do aluno, assim como da forma como o aprendizado vem sendo conduzido, apontando se o método utilizado não vem apresentando resultados eficientes de aprendizado em sala de aula.

No entanto se nas avaliações tivermos bons resultados, isso indica que estamos no caminho correto e que a aprendizagem vem sendo conduzida eficientemente. Se a maioria não aprendeu como deveria é sinal de que houve falha didática, enquanto que em caso oposto, podemos deduzir que não houve esse tipo de falha mencionada. Claro que existiram poucos alunos que não conseguem assimilar eficientemente todos conteúdos e estes deverão ser encaminhados para ações de reforço escolar para acompanhamento mais de perto, visando sanar tais dificuldades nos conteúdos envolvidos.


NOSSA OPINIÃO!
Você já ouviu essa frase: Que atire a primeira pedra quem nunca errou. Então se você acredita que existe erros, quando focamos as relações de ensino e aprendizagem, veja que eles são bem vindos e indicam posturas equivocadas e que devemos efetuar mudanças nas ações envolvidas nesse processo. Devemos aprender com os alunos e com seus erros, ou seja investigando as causas e falhas cometidas, as omissões, e posteriormente corrigindo todas distorções supostamente encontradas. Quando a maioria da sala encontra dificuldades de aprendizado, é sinal muito evidente de que existe dificuldades e a possibilidade clara de que nossas ações não estão apresentando bons resultados no aprendizado e que devemos procurar outras ações e recursos didáticos inovadores para mudar tais distorções educativas.

Resumidamente podemos afirmar que todo professor competente, sempre olha o erro dos seus alunos, da mesma maneira que um bom médico se curva diante do paciente que apresenta problemas de saúde, até encontrar a solução e assim eliminar as doenças encontradas, ou seja nunca mascaram a verdade e simplesmente estão dispostos a propor soluções e remédios para resolver os erros da saúde encontrados. Talvez o erro de seu paciente esteja na alimentação equivocada, ou na falta de exercitação, assim como na obesidade que pode ser a causa de suas doenças. E, assim o doutor pode simplesmente propor uma mudança de postura alimentar e por exemplo, deixar o sedentarismo para levar uma vida mais saudável. O remédio que o professor deve utilizar é aquele que prontamente vai solucionar as dificuldades para encontrar a solução e que levou seu aluno a pensar equivocadamente na resolução dos problemas e do aprendizado proposto. Talvez a solução seja maior dedicação, empenho e estudo, por parte dos estudantes e isso pode envolver inclusive até o apoio da família para juntos encontrarem o caminho do sucesso no aprendizado escolar.

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Finalizando, agradecemos a todos pela visita e apoio. Muito obrigado!
A Matemática Aqui é Simples e Descomplicada!





Comentários

  1. Professor ensina. Aluno aprende. Político atrapalha. Ensino é responsabilidade dos professores. Aprendizado, dos alunos e EDUCAÇÃO é com os pais, vem de berço.Tenho dito isto aos quatro ventos. Parece redundância mas analisem com carinho este tripé:
    Professor X Aluno X pais. Se tirarmos os políticos com suas políticas dessa equação, talvez tenhamos êxito em melhorar a forma de ensino no nosso Brasil.
    Quanto ao ensino propriamente dito, penso que primeiro aprendemos a falar, depois a entender o que falamos. Falhamos na comunicação com nossos alunos. Erramos ao levar para a sala de aula nossas angustias salariais. Pecamos em não buscar o apoio dos pais. Selamos nossa incompetência quando não nos dignamos a olhar o individual e principalmente a vida coletiva do aluno.
    Penso que quando existia a admissão e as dificuldades o caráter de nossos estudantes era melhor forjado. A luta pela vitória era validade pelo orgulho da conquista.
    Hoje, nossos filhos tem o que não tivemos. Mas como perderam a necessidade de lutar, não valorizam nem suas vitórias e acreditam que suas derrotas são culpas de qualquer um menos suas...

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    1. Boa tarde querido leitor!
      Primeiramente agradecemos sua visita e seu oportuno comentário, com o qual concordamos plenamente. Hoje os alunos, apesar de todos os avanços e facilidades que encontram, pouco se interessam em aprender e isso reflete na péssima qualidade da educação em nosso país. Consertar isso é um grande desafio que enfrentamos, mas que temos que superar com o apoio de todos. Grande abraço!

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  2. Eu fiquei um pouco na dúvida se o texto é todo seu ou se você usa alguma referência. Se usa qual ou quais foram?

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    1. Boa noite!
      Caro leitor, queria agradecer de coração sua visita e estou feliz em saber que nosso artigo, embora publicado recentemente já atinge muitas visitas. Gostaria de dizer que sua participação nos enche de alegrias e nos faz persistir nessa caminhada. Claro que o texto é de nossa humilde autoria, mas é fruto de pesquisa e da experiência vivenciada ao longo de muitos anos lecionando em muitas escolas no estado de São Paulo. Aproveito para agradecer a todos pelo apoio e pedir que nos ajude a divulgar o Blog para consolidar esse importante espaço educativo.

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