O Poder da Inovação na Sala de Aula!

Como inovar na sala de aula e tornar o aprendizado mais eficiente?
Quase todos os professores mais velhos, ou educadores como muitos preferem ser chamados, já perceberam que o modelo de aula tradicional, pautado principalmente pelo uso sistemático da fala e escuta, lousa e giz, embora tenha sido muito útil em épocas remotas, quando não dispúnhamos de nenhum recurso da tecnologia, já não produz os resultados esperados. Isso se dá, talvez porque naqueles tempos que se passaram, tínhamos uma família constituída de forma patriarcal, em que a figura do pai como patriarca e da mãe como responsável direta pela educação das crianças e do lar, agia de forma enérgica e determinante, exercendo influência direta sobre os filhos e dependentes, os quais recebiam uma educação em seus lares que era voltada para a obediência e o respeito. Então, o aluno tinha respeito tanto ao professor, quanto por todas as outras pessoas mais velhas. Naquela época acontecia o diálogo com atenção e respeito, se cumprimentada ao passar pelas pessoas na rua, olhava-se nos olhos, ouvia-se os conselhos dos mais velhos e muitos dizem que apenas uma palavra valia mais que tudo, honrava-se a fala e os compromissos assumidos, sem precisar de contratos assinados ou de advogados. Naqueles tempos era ensinado para os estudantes,  que os mais velhos tinham experiência e que poderiam transmitir conhecimentos para as crianças, adolescentes e até os jovens e isso era profundamente absorvido por todos.

Hoje as coisas mudaram de uma forma gigantesca, muitas famílias são dirigidas apenas pela figura da mulher, que se igualou profissional e afetivamente ao homem. Algumas outras são constituídas por pais solteiros, morando em casas separadas, existindo também uma nova forma de união chamada homo-afetiva. E, dessa forma podemos afirmar que estamos passando indiscutivelmente por profundas mudanças e transformações que atingem a educação escolar que é o local onde reflete mais tais transformações citadas. 






Também faz parte dessas mudanças o estilo de vida informatizado, envolvendo o culto às redes sociais, os modernos celulares, trazendo informações em tempo real a todo momento. Atualmente vivemos outra situação, em que os alunos têm outras expectativas e interesses, fazendo com que esses mestres sintam enormes dificuldades em atender às necessidades dessa nova geração e por isso, devem buscar outras formas para educar e cativar seus alunos. Como dissemos, hoje nossos alunos estão totalmente integrados com a tecnologia e com certeza tem informações em tempo real, principalmente com o uso da internet e do celular, entre outras tecnologias que surgem a todo momento. O comércio já percebeu tais mudanças e surgem todos os dias sites especializados em compras on-line adaptando-se a esse novo estilo de vida mencionado. Até as relações de trabalho vem sendo mudadas e muitos empregados atualmente já realizam suas atividades até em escritórios improvisados dentro de sua própria casa. 

De forma mais clara, estamos mudando de um modelo centralizador para um modelo colaborativo de ensino, quando as relações tem que considerar os desejos e necessidades desses jovens mais antenados com o cotidiano. Precisamos aprender a enxergar os erros como oportunidades para acertar e corrigir as falhas. Os erros então passam a ser um caminho para o acerto, e não é mais encarado como determinante entre o sucesso e o fracasso. 

Talvez precisemos agora valorizar novas competências, como o pensamento crítico, a empatia, a comunicação, a liderança, a ética, entre outras ideias e pensamentos que são mundialmente conhecidas como competências globais que ditam uma nova ordem de aprendizado atualizado. Então, não temos dúvida alguma de que a tecnologia, os celulares, o computador pode ser nosso aliado e uma ótima ferramenta para inovar e transformar a sala de aula em um verdadeiro centro de aprendizado. Inovar também é aliar o conteúdo escolar com os jogos, as brincadeiras, onde podemos implementar essas grandes mudanças na educação que tanto queremos ao mesmo tempo que motivamos os alunos. Talvez a saída seja buscar uma nova forma de ensinar, motivando e implementando ações para prender a atenção dos estudantes, promovendo uma aula diferente, buscando recursos didáticos complementares fora do ambiente escolar. Se o nosso aluno interagir conosco é um sinal de que estamos no caminho certo, mas do contrário fatalmente nosso método não está sendo eficaz e devemos avaliar e até mudar nossa forma de ensinar e aprender.

Sem dúvida precisamos repensar a educação, considerando todas as transformações e os hábitos citados. É preciso investir mais, trazendo essas novas tecnologias para dentro da escola, treinando adequadamente os professores e toda equipe escolar para lidar com esse novo estilo de ensinar. Mas, em algumas situações imediatas, acreditamos que podemos inovar e ainda assim não ser muito oneroso, sem precisar fazer cursos de longa duração, para inovar e apenar usar alguns jogos e brincadeiras simples na sala de aula. Para isso, basta pesquisar um pouquinho e buscar recursos didáticos específicos para essa finalidade, ou seja, aprender a dominar os elementos e técnicas de jogos e introduzi-los nos contextos, com a finalidade de aumentar a motivação dos alunos envolvidos e resolver os problemas através desse propósito. Aqui mesmo em nosso Blog, publicamos vários artigos para orientar e instruir o mestre ou o professor, inclusive apresentando dicas de baixo custo para brincar e jogar de forma didática em sala de aula, bastando acessar o nosso marcador chamado: Jogos Didáticos para Uso na Sala de Aula. Acesse e se gostar, recomendamos divulgar também aos amigos e pares para que eles também se beneficiem desses importantes recursos educativos.

A grande maioria de nossos alunos atuais necessitam apenas de algumas ações mais incisivas, que sejam mais prazerosas e voltadas para resolver seus problemas cotidianos, tais como serem incentivados, estimulados e ganharem gosto pelos conteúdos para se envolver e assim facilitar o aprendizado. Uma forma de ganhar a simpatia e confiança é vincular o aprendizado com ações voltadas para o cotidiano. Por exemplo, se for ensinar porcentagem, faça uma pesquisa junto aos Bancos e Financeiras e procure decifrar os cálculos mais simples, como do rendimento da caderneta de poupança, das taxas cobrados pelo atraso em boletos bancários, etc.

CONCLUSÃO!
Na nossa modesta opinião inovar ao ensinar pode ser um grande diferencial na qualidade de aprendizado, pois certamente vai facilitar as relações entre professor e aluno. Mas, acreditamos que cada equipe escolar e o mestre deve avaliar e pesquisar sua clientela, pois como sabemos os alunos aprendem em tempos e de formas diferentes. Muitas vezes o que vale para uma sala de aula, não produz o mesmo resultado em outra, assim como o que devemos ensinar numa cidade pode não ser o esperado em outras regiões. Em muitas regiões de nosso imenso país, existe determinados nichos de conhecimentos que deveriam ser mais focados. E, acompanhar essas peculiaridades, propondo a flexibilidade do currículo na educação, quem sabe poderia colaborar e até resolver essas questões. Talvez isso seja uma solução mais inteligente para mudar a forma engessada principalmente no ensino médio que infelizmente não vem apresentando bons resultados educacionais até esse momento. 
Outra situação momentânea que devemos considerar são as mudanças e transformações sociais que nossa sociedade vem enfrentando. Se agora temos alunos e a família passando por ajustes e transformações e observarmos atentamente tudo isso, poderemos também entender essas mudanças e fazer uma escola mais democrática e participativa, tornando-as em um local de apoio e que respeite a diversidade. E, assim quem sabe, sairemos mais fortalecidos com essas transformações na vida das pessoas envolvidas com esse contexto educativo.

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Finalizando, agradecemos a todos pela visita e apoio. Muito obrigado!
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